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Rafi estava cansada. Tinha deixado África há alguns dias. Em Portugal, a primavera começava a dar os primeiros sinais. Era tempo de encontrar um ninho para pôr os ovinhos. Ela viu um ninho de ovos de outro pássaro, que estava sem os pais. Aproveitou para tirar um dos ovos e colocou lá o seu ovinho.

Quando os pais chegaram ao ninho, nem descobriram que aquele ovo não era o deles, então, os pais daqueles ovos chocaram os ovinhos e ao nascerem viram que um era diferente.


Decidiram adotar aquele passarinho, tratá-lo como os outros e alimentá-lo.

Depois de crescer e aprender a voar, o Pantufas, o passarinho que tinha nascido diferente dos outros do seu ninho, teve uma grande vontade de conhecer os seus pais.


A certa altura, depois de voar … e voar … e voar … e voar, encontrou uns pássaros que eram muito parecidos com ele …

Então, o Pantufas voou até eles e perguntou-lhes se eles conheciam os pais dele. Os pássaros responderam-lhe que seria difícil encontrar os seus pais, pois eles próprios também tinham sido vítimas da mesma perda.

Contudo, Pantufa como era persistente continuou à procura dos seus pais.

 

Um dia, estava ele a beber água de uma fonte e, de repente, apareceram dois pássaros parecidos com ele. Pantufa logo percebeu que eram os seus pais. Os pais ficaram espantados e reconheceram que aquele pequeno pássaro era o filho deles.

Pantufa sentiu-se feliz por ter realizado o seu sonho.

 

Alunos de todas as turmas da EB1/JI da Caramila – Porto (Agrupamento de Escolas Fontes Pereira deMelo).

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