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Temos a plena consciência que os desafios, que as questões ambientais nos colocam hoje, requerem alterações profundas na nossa visão e funcionamento, quer da sociedade em geral, quer das Escolas e dos Agrupamentos em particular. Sabemos que, para uma educação com sentido, é necessário caminharmos no sentido de um equilíbrio com a natureza. É em contexto escolar, que se dotam as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à preservação do meio ambiente, contribuindo para a Sustentabilidade do Planeta Terra.


Eco-Escolas é um programa internacional da “Foundation for EnvironmentalEducation”, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE. Pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
O programa é coordenado a nível internacional, nacional, regional e de escola. Esta coordenação multinível permite a confluência para objetivos, metodologias e critérios comuns que respeitam a especificidade de cada escola relativamente aos seus alunos e caraterísticas do meio envolvente.

As finalidades deste Programa são:

  • motivar a comunidade educativa para um maior conhecimento acerca das questões que se relacionam com a alimentação saudável e sustentável.
  • promover a reciclagem de todo o tipo de materiais. Promover um maior conhecimento sobre o meio ambiente por forma a alterar comportamentos de desrespeito pela natureza, contribuindo desta forma para uma diminuição das alteações climáticas.


Com o intuito de concretizar estas finalidades, surgiram os seguintes subprojetos:


Rede de Escolas de Futuro  

“O FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto – é um esforço planeado e coordenado de várias organizações e cidadãos com o objetivo de criar e manter florestas urbanas nativas nesta região, que precisa de enriquecer a sua biodiversidade, sequestrar carbono, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas. Por isso resume-se numa palavra – FUTURO. Porque não existe futuro sem árvores.”

A rede tem como finalidades:
reflorestar cerca de 100 hectares de áreas ardidas, livres ou que necessitam de reabilitação com cerca de 100.000 árvores de espécies espontâneas da região;

  • informar e formar os cidadãos sobre a importância da floresta nativa;
  • estimular a participação de todos os interessados em atividades de criação e melhoria das florestas metropolitanas.

Pilhão vai à Escola
A Campanha "Pilhão vai à Escola" é um desafio lançado pela Ecopilhas, com o objetivo de sensibilzar a comunidade escolar para a necessidade de recolher seletivamente pilhas e baterias usadas, incentivando as Escolas a adotar as melhores práticas ambientais.

As finalidades do Pilhão são:

  • fomentar a adoção de boas práticas ambientais;
  • promover a separação seletiva de pilhas e baterias portáteis usadas dos outros resíduos para que seja possível encaminhar as mesmas para a reciclagem.

Escola Eletrão

O objetivo principal é sensibilizar e envolver professores, alunos, funcionários, pais e comunidade em geral, no esforço global do encaminhamento adequado e da reciclagem dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) e dos resíduos de pilhas e acumuladores portáteis (RPA), através da “Rede Electrão”

As finalidades do Escola Eletrão são:

  • fomentar a adoção de boas práticas ambientais;
  • promover a separação seletiva de pilhas e baterias portáteis usadas dos outros resíduos para que seja possível encaminhar as mesmas para a reciclagem.

Eco-Cozinheiros
No passado ano letivo 2015/2016, o Programa Eco-Escolas | ABAE em parceria com a Agrobio, desafiou as Eco-Escolas a adotar como tema do ano a “Alimentação Saudável e Sustentável”. O projeto concretizou-se através de um conjunto de desafios, que pretendia motivar as crianças, jovens, professores e família para um maior conhecimento acerca das questões que se relacionam com a alimentação saudável e sustentável por forma a que estes se tornassem recetivos à introdução de mudanças de hábitos no dia-a-dia. A grande adesão das Eco-Escolas perante os desafios propostos levou a que o projeto continue por mais um ano e conta com algumas novidades.


Os objetivos do projeto são:

  • in)formar crianças e jovens e através deles a população em geral, acerca da importância de uma alimentação equilibrada, saudável e sustentável;
  • contribuir para a educação para a saúde particularmente nos aspetos do combate à obesidade infantil/juvenil;
  • aplicar de forma prática conceitos presentes nos currículos das várias disciplinas, como roda ou pirâmide dos alimentos e valor nutricional dos mesmos, ou a “pegada” dos alimentos que chegam ao nossos pratos, entre outros;
  • promover uma alimentação com base em modelos de sustentabilidade ambiental, tendo em conta a origem dos produtos, modo de produção dos mesmos e a sua sazonalidade;
  • incentivar o aparecimento de alternativas alimentares mais saudáveis, simples e exequíveis;
  • articular com outros projetos já existentes tais como as “Hortas Bio nas Eco-Escolas” ou o “Programa de Educação para a Saúde”;
  • valorizar uma abordagem centrada na inclusão e na participação ativa dos alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e social, bem como para a sua educação alimentar e conhecimento prático de confeção de alimentos;
  • trabalhar a interdisciplinaridade através de um planeamento integrado das atividades ao longo do ano e sua integração curricular.

 


Clube do Ambiente

A Educação Ambiental torna-se cada vez mais importante à medida que compreendemos a ligação entre os problemas do ambiente e os comportamentos e o estilo de vida dos cidadãos. Por conseguinte, construir cidadãos que desempenhem uma cidadania ativa e responsável deverá constituir uma prioridade da nossa sociedade.
Enquanto espaço de socialização das crianças e jovens, a Escola deve obrigar-se à abordagem formal, adequada, estruturada e intencional de um conjunto de questões relacionadas com o ambiente e que deverão constituir o cerne de uma boa qualidade de vida. Desta forma, a escola constitui-se como o local privilegiado para a promoção de atitudes e comportamentos adequados no âmbito da educação ambiental.
Este projeto do ambiente deve entender-se numa perspetiva global que compreende não só o espaço físico mas que adquire sobretudo o significado de um valor social, entendido como fazendo parte dos conceitos de cidadania. Assim, pretende despertar nos jovens o interesse pelos problemas do mundo em que vivem e pelo ambiente que os rodeia, procurando criar uma nova mentalidade concetual de aprendizagem, em que no processo de formação se torna indispensável introduzir a curiosidade, a pesquisa, a formulação de questões e o estudo dos problemas como forma de complementar o currículo formal.


Os objetivos do Clube são:

  • promover o desenvolvimento da responsabilização dos jovens e crianças, numa perspetiva de educação global do indivíduo, para com o meio ambiente;
  • desenvolver competências nos jovens que contribuam para uma tomada de decisões relativamente à sustentabilidade do planeta;
  • favorecer a observação e a compreensão do meio natural / humano para melhor proteção e participação dos jovens no meio ambiente em que estão inseridos;
  • fomentar o intercâmbio Família/Escola/comunidade envolvente;
  • aumentar a capacidade de intervenção de alunos, pais e professores face à promoção de comportamentos responsáveis conducentes a um desenvolvimento sustentável.

 



Ao longo do ano letivo 2018/2019 no âmbito da implementação do Projeto de Flexibilidade e Autonomia Curricular foram elaborados trabalhos que integraram, também, no Programa Eco-Escolas, dos trabalhos realizados resultaram a criação de dois vídeos: um sobre a poluição ambiental (realizado pela aluna Catarina Soares do 10.º A) e outro sobre o lixo na escola (realizado pelas alunas: Anna Sellani, Diana Costa e Joana Jesus do 10.º A) e uma mostra de trabalhos realizados pelas turmas do 7.º Ano e do 10.º A da nossa escola e que estiveram em exposição no átrio da escola.

 

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